Essa história começou quando Leopoldo Gurgel, ainda estudante de moda, esteve aqui, no final do ano passado, visitando a exposição "O Vazio Necessário". Ao se despedir, disse que apresentaria uma coleção de roupas baseada na obra de Le Corbusier para sua formatura na faculdade de moda. Alguns meses depois recebi um telefonema dele, e pra minha grata surpresa, me convidava a participar da banca examinadora de seu desfile. Expliquei que estava muito honrada com o convite, mas que tendo uma viagem marcada, não poderia. Mais um tempo se passou e ele retornou com um material de divulgação ( um catálogo lindo, em papel de jornal + vídeo incrível) de cair o queixo, que estava entregando pessoalmente para algumas pessoas. Talento e competência saltavam aos olhos, não tive dúvida de como seria bacana mostrar aquela coleção e contar uma história onde poderia relacionar as disciplinas de moda e arquitetura...Convite feito, convite aceito, teve início "Costura Concreta" que envolveu também outras pessoas com trabalhos fantásticos_vide a ficha técnica de ouro no final deste post.
Gostaria de lembrar que a Grampo, em sua face galeria, é um espaço aberto para a cidade, ainda que dentro do meu escritório de arquitetura. Para os trabalhos incríveis que vejo por aí e, principalmente, para as pessoas que quiserem chegar, aprender, celebrar. Enquanto isso a gente aprende e celebra também.
Foto: Manoela Beneti
Meu texto para a abertura da exposição:
"COSTURA
CONCRETA
Hoje é mais um dia de celebrar a
vida, a criatividade e a arte aqui neste espaço, parte integrante de meu
escritório de arquitetura. É com muita alegria que apresento este novo
exercício de curadoria, desta vez articulando as disciplinas de moda e arquitetura.
Esta exposição, intitulada "Costura Concreta", traz a elogiada
coleção de roupas de mesmo nome, livremente inspirada na obra do arquiteto Le
Corbusier e assinada pelo jovem estilista Leopoldo Gurgel.
As roupas são resultado do trabalho
de conclusão de curso de Design de Moda, realizado ao final de 2011, e a
despeito de ser assinado por um estudante demonstra uma consistência louvável.
Leopoldo estudou com paixão a obra do mestre franco-suíço e desvendou inúmeros
livros em busca da personalidade, do caráter, do espírito criador daquele que
foi um dos mais influentes nomes não só da arquitetura, mas da cultura Moderna.
A transposição da estética
corbusiana para as roupas foi feita com elegância digna do arquiteto. E ao se
apropriar desta estética, a trouxe renovada, mantendo sempre o domínio das
técnicas de costura e moda para subordiná-la às suas criações. Com uma
cartela de cores quase completamente cinza, além de patchworks, recortes,
relevos em tricô, modelagens precisas e ajustadas, atingiu uma coleção de
roupas usáveis e desejáveis (objetivo de
um curso superior, como o de moda, que prepara pessoas para o mercado), e ao
mesmo tempo conceitual.
Quanto ao mestre Le Corbusier,
nascido Charles-Edouard Jeannearet-Gris, em 1887, na cidade suíça de La
Chaux-de-Fonds, sonhou um mundo e passou a vida transformando tudo à sua volta.
E talvez seja este um dos motivos pelo qual será sempre referência, de uma
maneira ou de outra, para todos nós. A complexidade e densidade de sua obra, além
da atualidade de muitas de suas ideias, permitem e fazem com que seja sempre
revisitado. E quem tiver a sorte de encontrá-lo sairá transformado do outro
lado.
Para esta exposição, proponho uma promenade architecturale (um dos grandes
conceitos deixados por Le Corbusier_o passeio arquitetônico) desde aqui até
nosso terraço-jardim! Esta promenade passeia pelos livros_ apenas
muitos deles podem nos ajudar a compreender melhor um legado tão rico; pontua
algumas maravilhas pensadas pelo arquiteto, como “Os 5 pontos para uma nova arquitetura”,
O Modulor, aquele boneco-medida
fantástico, o Espirit Noveau captado
no clima do pós I Guerra; remete à tecnologia que permitiu colocar de pé sua
arquitetura_ através da representação pelos corpos de prova em concreto
expostos; por fim, amarro essa costura com um dos elementos mais simbólicos
desta exposição: uma gravura dos anos 60 assinada pelo gênio. Esta obra foi
gentil e generosamente cedida para esta exposição, pelo arquiteto Leandro
Araújo. Ali, letra viva de Le Corbusier, para além de sua obra, nos faz
compreender que ele realmente está entre nós.
Seja bem vindo!
Manoela Beneti,
01 de agosto de 2012"
Fotos: Flávio de Castro
"TRENCH COAT
- referência, de acordo com Leopoldo, foi a Capela de Notre-Dame-du-Haut. Ronchamp, França, 1951-55
Le Corbusier harmonizava as retas e curvas com maestria, em
volumetrias sofisticadas, como na fabulosa Capela de Notre-Dame-du-Haut ( também conhecida como Catedral de Ronchamp), uma de
suas obras-primas.
O Trench coat é uma peça-chave na coleção. Podemos
identificar nele algumas derivações de elementos fundamentais na obra de Le
Corbusier: a presença do concreto, aqui representada tanto pela cor cinza como pelos detalhes em
tricô, que remetem à textura; a harmonização das retas e da curva à frente da
peça, como na capela de Notre-Dame-du-Haut; a origem da peça na História, já
que o trench coat surgiu na I Guerra e era a roupa militar popular, feita em
nylon para ser impermeável e utilizadas nas trincheiras.
O clima do pós-guerra foi sentido por Le Corbusier em profundidade, e nele captou a presença de “Um novo espírito” de tempo ( L’espirit Nouveau). Baseado em suas percepções do novo momento e da nova cultura emergente, fundamentada nas máquinas e na racionalidade, postulou conceitos e parâmetros para uma nova produção arquitetônica. Ela deveria atender novos modos de vida, tanto no trabalho, quanto nas cidades e na vida privada das pessoas. Le Corbusier, ao formular essas ideias e colocá-las em prática, influenciou de forma irrevogável a história da Arquitetura Moderna." (MB)
O clima do pós-guerra foi sentido por Le Corbusier em profundidade, e nele captou a presença de “Um novo espírito” de tempo ( L’espirit Nouveau). Baseado em suas percepções do novo momento e da nova cultura emergente, fundamentada nas máquinas e na racionalidade, postulou conceitos e parâmetros para uma nova produção arquitetônica. Ela deveria atender novos modos de vida, tanto no trabalho, quanto nas cidades e na vida privada das pessoas. Le Corbusier, ao formular essas ideias e colocá-las em prática, influenciou de forma irrevogável a história da Arquitetura Moderna."
Litogravura, anos 60, Le Corbusier. Obra cedida pelo arquiteto Leandro Araújo, adquirida na Fundação le Corbusier, em Paris
"CALÇA
- Pontuação histórica de Leopoldo no período da I Guerra Mundial
Com a enorme demanda de nylon para a fabricação de para quedas durante a guerra, as meias calças tornaram-se artigo de luxo. Para não perder a elegância, as mulheres pintavam em suas pernas o risco vertical simulando a costura das meias. A costura nesta calça remete à isto.
O Pós Guerra marcou para Le Corbusier sua entrada no cenário das
vanguardas artísticas , tanto como pensador atuante, como um dos maiores
líderes da renovação da arquitetura européia. Naquele momento, captara a
inauguração de um novo tempo, uma ruptura com o passado causada pela guerra.
Baseado nessa percepção proclamou ‘ Il
exist um spirit noveau’. Cria e passa a editar a revista L’espirit noveau. Projeto seu, do pintor francês
Ozenfant e do poeta belga Paul Berneé,
de idéias puristas, se constituiu um dos principais meios de difusão dos
debates das vanguardas artísticas européias. Para a nova produção arquitônica, propõe uma renovação através de um
racionalismo que 'ordena sistemas e traça grandes planos, que deveriam eliminar
qualquer problema.' ( Giulio Carlo Argan no livro Walter Gropius e a Bauhaus)" (MB)
Vestido Mullet _referência aos pilares de seção circular
Vestido Decote Costas_ Leopoldo teve como referência as aberturas/janelas de LC
" VESTIDO MULLET E VESTIDO DECOTE COSTAS
Nesses dois vestidos podemos derivar 4 dos “5 pontos para uma nova
arquitetura”, propostos por Le Corbusier no final de 1926.
O Vestido Mullet, ao sofrer o recorte lateral, e por ser longo,
assemelha-se aos pilares de seções circulares, tantas vezes vistos na obra de
Le Corbusier. Esses mesmos apoios longilíneos elevavam a construção em Pilotis, liberando-a do solo,
permitindo a continuidade do mesmo. A
estrutura sobre esses pontos de apoio circulares permanece à vista e permite
que aconteça a chamada Planta livre
no interior das construções, ou seja, havia uma independência entre a estrutura
e as vedações. Tal princípio permitia uma máxima flexibilidade na utilização
dos espaços.
Já o vestido cujo decote nas costas remete às grandes aberturas,
pode ser relacionado aos pontos denominados Fachada
livre e Janelas em fita.
Essas aberturas amplas, maximizadas, alongadas, eram consequência direta da
planta livre, uma vez que a estrutura estava recuada para dentro do perímetro das
construções. Dessa forma as janelas não sofriam interrupção pelos pilares,
permitindo uma fruição visual e entrada de luz natural em potência máxima. A
título de curiosidade, para complementar aqui o emblemático conjunto de pontos
proposto por Le Corbusier para uma nova arquitetura, o de número 5 seria o Terraço-jardim:
propunha tornar as coberturas, até
então executadas em forma de telhados inclinados, terraços habitáveis_ espaços
de enorme qualidade espacial e de grande
impacto no bem estar cotidiano das pessoas." (MB)
Capa_ referência a planta do 7° pavto. do edifício residencial Port Molitor, Paris_ 1931-1934
"O CORPO
O Corpo é referência constante na métrica corbusiana. A
força deste conceito se personifica na figura do Modulor, instrumento de medida,
como o definia Le Corbusier. Um modelo de homem de 1,83m de altura, que com o braço
levantado atingia 2,26m, consistia em um sistema, de subdivisões e partes,
baseado na seção áurea, na sequência Fibonacci ( sequência de números naturais,
iniciada por 0 e 1, onde cada termo subsequente corresponde à soma dos dois
precedentes) e nas medidas do corpo
humano. A partir do Modulor, várias medidas presentes em seus projetos eram
determinadas. A descoberta da relação proporcional entre os números citados acima e as medidas do corpo humano-homem médio, causou grande
espanto ao arquiteto, que pôde comprovar a existência de uma harmonia precisa, matemática,
também nas dimensões das partes do corpo, já observada por ele em grandes obras
de arquitetura e arte clássicas, desde a Grécia antiga ao renascimento. Sua
definição de beleza passava, portanto, por essas medidas proporcionadas com
precisão.
Na coleção de Leopoldo, o corpo é também o instrumento de
medida e parâmetro constantes. Parece óbvio, por se tratar de roupa, mas a
justeza de várias peças nos coloca diante de um extremo neste aspecto. As peças
maiores, por sua vez, possuem como parâmetro definidor as plantas de alguns
projetos do arquiteto." (MB)
" O CONCRETO
O concreto, não apenas como material, mas como tecnologia
construtiva, permitiu a fundamentação das bases da nova arquitetura proposta
por Le Corbusier. O domínio da técnica do concreto armado ocorreu durante sua
temporada de trabalho no escritório de Auguste Perret, em Paris, para onde se
mudou em 1916, ainda bem jovem, e está no cerne da criação dos “5 pontos para
uma nova arquitetura”. Cada um dos pontos dependia da maneira como a estrutura
se dava em relação à construção.
Na coleção de Leopoldo Gurgel, as cores de todas as roupas
se desenvolvem dentro da escala de tons cinzas, tendo por referência o
concreto, tão marcante na obra de Le Corbusier. Os crochês e patchworks fazem
menção clara às texturas do material, com suas ranhuras devido às fôrmas e à
brita em sua composição." (MB)
" MACACÃO
- Pontua na coleção a idéia de funcionalidade, de acordo com Leopoldo.
Para Le Corbusier, a funcionalidade era questão chave. Em sua obra, esta qualidade se
concretizava de maneira extremamente sofisticada, uma vez que havia por parte dele uma
constante preocupação em atingir o máximo esteticamente. Ou seja, as restrições
e demandas do programa ( conjunto de áreas a serem projetadas, de finalidades
diferentes) solicitado em determinada arquitetura, se personificavam de maneira objetiva,
racional e eficiente, mas ainda assim atingiam status de objeto de arte. Le Corbu buscava isso através da racionalidade.
Em um dos mais importantes tratados de arquitetura moderna, seu livro “Vers une architecture”, de 1923, ele diz:
Em um dos mais importantes tratados de arquitetura moderna, seu livro “Vers une architecture”, de 1923, ele diz:
“Vocês usam pedra, madeira e concreto, e com esses materiais
constroem casas e palácios; isso é construção. A inventividade está em ação. De
repente, porém, vocês tocam meu coração, fazem-me bem; fico feliz e digo: “Isso
é bonito”. Isso é Arquitetura. Existe a participação da arte." " (MB)
Corpos de prova em concreto
"MANTÔ EM TRICÔ BRANCO
-referência a planta do 7° pavto. do edifício residencial Port Molitor, Paris_ 1931-1934
-referência a planta do 7° pavto. do edifício residencial Port Molitor, Paris_ 1931-1934
Essa peça é o início da promenade , ou passeio, proposto
pela curadoria. Marco zero da coleção de Leopoldo, criada um ano antes da
coleção propriamente dita, após um primeiro contato do estilista com a obra do
arquiteto. No Croqui de Leopoldo, feito
naquela ocasião, percebemos alguns dos conceitos de Le Corbusier em seu
antológico “5 pontos para uma nova arquitetura”. As pernas longas e tricô suspensa, quase uma nuvem, remetem ao conceito de arquitetura elevada do solo, sobre Pilotis. Os cabelos da modelo, por sua vez, remetem à vegetação do Terraço-jardim, também
entre as pontuações do arquiteto. Eram as coberturas habitáveis, jardins suspensos em detrimento dos
telhados inclinados amplamente utilizados na época.
A Villa Savoye, residência projetada e construída em Poissy, no
entorno de Paris entre 1928-29, é considerada a síntese dos “5 pontos para uma
nova arquitetura” na obra de Le Corbuiser. São os outros, além de Pilotis e
Terraço-jardim, a Planta livre, a Fachada livre e a Janela
em fita. Esse postulado foi formalizado em 1926 pelo arquiteto e serviu de
base para ruptura com a arquitetura praticada antes da I Guerra, considerada por ele ultrapassada, com um conjunto de práticas a serem superadas.
O conceito de Promenade Architecturale, ou passeio arquitetônico,
é indissociável da arquitetura do mestre franco-suíço, como observa Carlos Alberto Maciel em seu
texto de 2002, “Villa Savoye: arquitetura e manifesto” :
“A valorização do percurso como uma estratégia conceitual, a ordenar tanto interna como externamente a Villa Savoye, é evidenciada desde a chegada, pontuando a experiência de fruição do objeto arquitetônico com surpresas constantes, seja a inflexão no percurso após o pequeno bosque, desvelando o volume da residência pousado sobre o tapete verde, seja na inversão da posição da entrada principal, contrária à chegada. O conceito se realiza através de um conjunto de propriedades materiais, trabalhado conscientemente com o objetivo de realizar a idéia de variação do percurso, obrigando a experiência do objeto arquitetônico em diferentes posições e pontos de vista e variando constantemente a relação entre o objeto e o fruidor. O próprio Le Corbusier revela a origem do conceito da Promenade:
“A valorização do percurso como uma estratégia conceitual, a ordenar tanto interna como externamente a Villa Savoye, é evidenciada desde a chegada, pontuando a experiência de fruição do objeto arquitetônico com surpresas constantes, seja a inflexão no percurso após o pequeno bosque, desvelando o volume da residência pousado sobre o tapete verde, seja na inversão da posição da entrada principal, contrária à chegada. O conceito se realiza através de um conjunto de propriedades materiais, trabalhado conscientemente com o objetivo de realizar a idéia de variação do percurso, obrigando a experiência do objeto arquitetônico em diferentes posições e pontos de vista e variando constantemente a relação entre o objeto e o fruidor. O próprio Le Corbusier revela a origem do conceito da Promenade:
"A arquitetura árabe nos dá um ensinamento precioso. Ela é
apreciada no percurso a pé; é caminhando, se deslocando que se vê desenvolverem
as ordenações da arquitetura. Trata-se de um princípio contrário à arquitetura
barroca que é concebida sobre o papel, ao redor de um ponto teórico fixo. Eu
prefiro o ensinamento da arquitetura árabe.“ "
O estilista Leopoldo Gurgel . Talento!
Vídeo que fez parte do material de formatura do moço e esteve projetado no teto da exposição
Por fim, os livros que estiveram estrategicamente espalhados pela exposição, para serem lidos, folheados, ajudaram a ilustrar e explicar mais. São fundamentais para qualquer passeio pela obra de Le Corbusier! Segue a lista pra quem quiser se aprofundar:
- "A História Crítica da Arquitetura Moderna" - Keneth Frampton - Edit. Martins Fontes - 2000
- "A Viagem do Oriente"- Le Corbusier - CosacNaify - 2007
- "Depois do Cubismo" - Ozenfant e Jeanneret [Le Corbusier] - Edit. CosacNaify - 2005- "Le Corbusier: The Poetics of Machine and Metaphor" - Alexander Tzonis - Edit. Thames & Hudson - 2001
- "A Beleza sob Suspeita" - Gilberto Paim - Edit. Jorge Zahar - 2000
- "Le Corbusier" - Jean-Louis Cohen - Taschen - 2007
- "Le Corbusier: Uma Análise da Forma" - Geoffrey H. Baker - Edit. Martins Fontes – 1998
- "A Viagem do Oriente"- Le Corbusier - CosacNaify - 2007
- "Depois do Cubismo" - Ozenfant e Jeanneret [Le Corbusier] - Edit. CosacNaify - 2005- "Le Corbusier: The Poetics of Machine and Metaphor" - Alexander Tzonis - Edit. Thames & Hudson - 2001
- "A Beleza sob Suspeita" - Gilberto Paim - Edit. Jorge Zahar - 2000
- "Le Corbusier" - Jean-Louis Cohen - Taschen - 2007
- "Le Corbusier: Uma Análise da Forma" - Geoffrey H. Baker - Edit. Martins Fontes – 1998
-"Le Corbusier" - Elizabeth Darling - Ed. CosacNaify - 2001
- "Le Corbusier, La Villa savoye" - Jacques Sbriglio - Edit. Birkhäuser / Fondation Le Corbusier- 2008
-"Le Corbusier's Villa Savoye" - Guillemet Morel-Journel - Edit. Itineraires - 2008
-"Le Corbusier's Villa Savoye" - Guillemet Morel-Journel - Edit. Itineraires - 2008
- "Mãos de Le Corbusier" - André Wogenscky - Edit. Martins Fontes - 2007
- "Walter Gropius e a Bauhaus" - Giulio Carlo Argan - Edit José Olympio - 2005
- "Unitè d'Habitation Marseilles, Le Corbusier" - David Jenkins - Phaidon - 1993
Ficha técnica:
Roupas_coleção "Costura Concreta": Leopoldo Gurgel
Croquis: Leopoldo Gurgel
Curadoria : Manoela Beneti
Cenografia, expografia e textos: Manoela Beneti
Fotos da noite de abertura: Flávio de Castro
Fotos de dia: Pedro Estrada
Vídeo convite: Paulo Peixoto . Brutal Produções
Vídeo projetado no teto: Binóculo
Bar da noite de abertura: Rodrigo Mattar . Bartrend
Trilha sonora/ identidade musical: Rodrigo Bittencourt . Rádio Noir
Agradecimentos:
Ao arquiteto Leandro Araújo, pela gentileza e generosidade ao ceder para a exposição, sua litogravura assinada por Le Corbusier, dos anos 60.
Outros muito importantes:
Consultare Engenharia (corpos de prova em concreto)
Iola Gurgel (projetor)
Jackson Cardoso (montagem)
Rafaela Ianni (auxílio precioso nos toques finais no dia da abertura)
Senai Modatec (manequins)
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