16 de julho de 2013

A Grampo se transforma com a vida!


Essa será uma narrativa através de imagens para ilustrar um pouco do meu trabalho nesses 10 primeiros anos no ofício da arquitetura. Um período curto para uma carreira em que um profissional é classificado como jovem até os 40 anos. Há ainda um bom trecho a ser percorrido para que eu então chegue nesse ponto.

Minha forma de trabalhar procura potencializar nos espaços que crio, as personalidades, identidades e singularidades de meus clientes, através do meu olhar. E isso tem se dado em apartamentos e lojas_ todos desenvolvidos em uma escala de ateliê, uma fórmula que me permite conceber e acompanhar tudo de perto. 

Manoela em obras faz menção também ao momento de transformação que atravesso. As mudanças vêm suaves e constantes, e então pode acontecer de não nos reconhecermos mais ali onde estamos. E é preciso mudar tudo. Acredito que da precariedade das coisas que nascem, na transitoriedade da vida, construímos nossas maiores verdades. Obras são mesmo lugares pulsantes. 

Após inúmeras idas a São Paulo recentemente, decidi que vou estabelecer, em breve, minha base de trabalho por lá. Para estar mais perto da intensidade da vida, numa cidade em que o campo das artes e do trabalho pulsa muito fortemente. E como vou sentir falta de tantas pessoas e das maravilhas daqui, será inevitável ir e voltar muito, me transformar numa mistura desses dois lugares, atender às pessoas dos dois lugares, ter talvez um sotaque híbrido.

A Grampo, minha forma de operar, através do exercício de curadoria, relações intrínsecas da arquitetura com outras disciplinas artísticas, vai comigo, em obras, para depois se estabelecer de uma forma nova, pertinente a sua nova realidade. Mais uma vez em sintonia com sua essência de criar e de grampear, no sentido de reunir, o que causa meu olhar.



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